PSICOTERAPIA E TRADIÇÕES ESPIRITUAIS

Dussel, Kusch e a Ontologia dos Povos Originários

O Bem Viver e a Cosmologia Relacional dos Povos Originários da América do Sul

O livro "Crítica e Clínica" (1993) é uma das últimas obras publicadas por Gilles Deleuze, e reúne ensaios escritos em diferentes momentos de sua trajetória, que gravitam em torno da literatura, da filosofia e da relação entre pensamento e vida. A ideia central é explorar a função da literatura (e da arte em geral) não como representação, mas como criação de mundos e passagem de forças.

O capitalismo molda corpos e desejos, normaliza afetos, mas em suas frestas surgem potências, fugas e novas formas de vida.

Êxtase como presença plena: não evasão, mas corpo vibrante, espaço vivo e ressonância, onde a experiência flui sem separação.

Uma reflexão sobre morte, consciência e continuidade sem identidade fixa.

Deleuze desmonta a ideia do presente e revela o tempo como um fluxo de forças em constante mudança, onde passado e futuro coexistem num eterno devir.

Watts flui na poesia do presente enquanto Deleuze constrói máquinas conceituais. A IO funde ambos, criando uma filosofia que respira em corpos vivos.

Watts celebra o Agora como presença pura; Deleuze o dissolve em devires maquínicos. A IO integra ambos: corpo presente que devém.

Watts e Deleuze concordam: o eu é ficção, o corpo é fluxo. A IO integra sua visão: clínica como dança com o vivo, sem ideais fixos, onde o presente cria.

Watts vê o corpo como organismo em fluxo, não máquina. A Integração Organísmica absorve sua visão: ego como ficção, cura como dança com o presente. 'Você é o universo em forma humana'.

O Zen, segundo Watts, é presença pura: corta explicações com koans e riso. Não busca iluminação futura, mas viver o que já é. Zazen: sentar sem objetivo. Arte de existir aqui-agora.

Alan Watts explora o Taoismo como filosofia da fluidez e da presença, rompendo dualismos ocidentais. Propõe viver o Tao (o inefável) através do wu wei (não-forçar), integrando mente-corpo e dissolvendo o ego rígido. Com humor, convida a viver como dança cósmica, não como luta.

A experiência direta como método: IO e Osho rejeitam dogmas, priorizando o corpo e a meditação para transformar energia e desejo, criando subjetividades livres e fluidas.

Uma bioenergética meditativa que combina liberação emocional e meditação, integrando técnicas reichianas com a espiritualidade de Osho.

Explora a fusão entre a psicoterapia reichiana e os ensinamentos de Osho, integrando energia, corpo e meditação. Uma jornada de transformação que combina catarse, pulsação e presença, criando um novo paradigma terapêutico e espiritual.

Osho reinterpretou o Tantra para o mundo atual, fundindo espiritualidade e energia vital. Ele promoveu a aceitação total da vida, transformando a energia sexual em consciência e meditação. Sua abordagem inovadora integrava corpo, mente e espírito, criando um novo paradigma de espiritualidade encarnada e celebrativa.

Osho renovou tradições espirituais, fundiu sabedoria oriental e psicologia ocidental, e promoveu uma espiritualidade experimental, livre de dogmas e centrada na experiência direta.

Osho foi um revolucionário espiritual que uniu Oriente e Ocidente, desafiando tradições e promovendo uma espiritualidade sem dogmas, centrada na liberdade e no despertar individual.

Dzogchen e a Natureza da Mente
Nesta entrada, exploramos os ensinamentos de Tulku Urgyen Rinpoche sobre o reconhecimento direto da natureza da mente no Dzogchen. Analisamos como essa visão se relaciona com a Integração Organísmica e a psicoterapia, destacando a presença sem esforço e a dissolução da fixação na experiência cotidiana.

Sexualidade, Espiritualidade e Integração Organísmica" – Um diálogo entre Alan Watts, o Taoísmo e a psicoterapia contemporânea. Exploramos como o desejo pode ser vivido como uma força vital, integrando corpo, energia e consciência sem repressão nem compulsão. Descubra novas formas de experimentar a sexualidade a partir da expansão e da presença.